quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Deus que a serpente queria...

No Jardim do Éden Deus estava presente a cada final de dia para manter a comunhão com o primeiro casal. Era o Deus transcendente buscando a comunhão com a criação. Satanás sabia que a alma deste relacionamento era a comunhão e se a comunhão fosse abalada, a relação “homem & Deus” estaria quebrada. Apesar de Deus ser transcendente, isto é, o Deus que criou e comanda o universo absolutamente, Ele também é imanente, o Deus que se relaciona. A idéia da serpente no Éden era convencer o primeiro casal que Deus não queria comunhão com a criação, apenas dominação sobre ela, procurando assim, corromper o Deus imanente. Penso que esta continua a ser a proposta da serpente: não questionar a existência de Deus, mas colocar em dúvida o desejo que Deus tem de comunhão com o homem. Este também foi o fundamento das dúvidas lançadas sobre Cristo quando da tentação do deserto. Satanás apresentou um deus de barganhas, um deus ansioso por adoração, um deus que precisa se auto afirmar socorrendo pessoas... Parece-me que este é o deus que as religiões apresentam. Não o Deus, com D maiúsculo, que apesar de sua glória, quer comunhão com o pai de família, com a dona de casa e com o adolescente que vive seus conflitos existenciais. A serpente queria um deus de ritos, mas distante. Nos países sul-americanos, como o nosso, 99% da população dizem acreditar em Deus, mas apenas 59% leram alguma vez qualquer passagem da Bíblia, e menos de 40% freqüentam regularmente uma igreja. Esse é o tipo de Deus que a serpente queria: apenas um Deus de nome, com quem o homem não se relacionasse. Plutarco dizia: "Podes encontrar cidades sem muralhas, sem teatros, sem jogos; entretanto o homem nunca é visto numa cidade sem templos e sem deuses, sem orações, sem votos e sacrifícios". O homem sempre procurou algo para adorar e nesta adoração tem encontrado o deus que a serpente apresentou. O Brasil é o maior país espírita do mundo com 95 milhões de praticantes. O Brasil é o terceiro país em número de Testemunhas de Jeová, e que cada casa já foi visitada pelo menos uma vez por seus adeptos ensinando falsas doutrinas aos nossos vizinhos, que nunca evangelizamos. Os mórmons consideram seu crescimento no Brasil um dos seus maiores sucessos. Eles cresceram mais de 50% (aproximadamente 250.000) nos últimos dez anos. As religiões orientais, como o islamismo e o budismo, já atraíram mais de 2 milhões de brasileiros de todas as classes sociais e continuam se expandindo rapidamente. O islamismo por exemplo já conta com quase 300 mesquitas em todo o Brasil, e o budismo que recebeu seu maior missionário, o Dalai-Lama, e está construindo no Rio Grande do Sul o maior monastério budista da América Latina, e tem conquistado na classe artística seus maiores simpatizantes e discípulos. Os cultos afro-brasilleiros, como candomblé, umbanda, quimbanda e outros mais também se espalham por todo o território nacional como religião alternativa. Netinho (cantor ex-Negritude) quando questionado por Luciana Gimenez sobre sua religiosidade respondeu: "Bem, disse ele, sou católico não praticante, vou a "Renascer" de vez em quando e às sextas feiras tomo os meus "banhos". Assim tento agradar a todos".
Fonte: www.devocionais.com.br
Autor: Marcos Kopeska

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